sábado, 23 de agosto de 2008

Grandes Acidentes com vazamento de Óleo nos Oceanos e Mares



A ocupação da faixa costeira, em quase todos os litorais do mundo, já vem sendo objeto de preocupação por parte das autoridades públicas, no sentido de que a questão ambiental seja tratada o mais racionalmente possível, evitando agressões e preservando importantes recursos para esta e para futuras gerações.

Deve-se ter em mente, que as limitações dos altos custos das pesquisas marinhas são evidentes. Para as nações menos ricas, qualquer deslocamento de plataformas de observação e para a coleta de dados oceanográficos geralmente extrapola seus orçamentos. Acompanhar o desenvolvimento de novas teorias é quase impossível. A Tectônica de Placas, origens das Fontes Hidrotermais e teorias sobre as interações e trocas que ocorrem entre os oceanos e a atmosfera, comumente estudadas pela comunidade científica mundial, são campos restritos para muito poucos. Curiosamente, sobre nosso planeta alguns conceitos ainda necessitam ser reformulados. A necessidade de se harmonizar tais conceitos é uma questão fundamental. Há de se buscar, de imediato, o equilíbrio no crescimento sustentável, tanto em termos ambientais quanto nas questões sociais. Neste quadro, encontramos todos os tipos de agressões como a poluição, superexploração dos recursos marinhos, pressões populacionais nas zonas costeiras, explosão de algas, perda da biodiversidade marinha, impactos com a amplificação de processos erosivos, que geralmente resultam em evidentes prejuízos para a saúde das populações litorâneas. Junta-se a isto, a necessidade da geração de mais energia, produção de mais alimentos e mais produtos marinhos para atender à crescente demanda da população mundial.

Como desafio global, emergem novas questões que ao longo do tempo poderão se firmar como novos campos de pesquisa definindo novos critérios e procedimentos, com regras rígidas para a exploração racional dos oceanos. Neste sentido é importante, por exemplo, que os processos que regem as interações oceano-atmosfera sejam efetivamente conhecidos, já que elas afetam diretamente o clima, bem como a freqüência das oscilações que ocorrem nas regiões equatoriais.

Um principal exemplo disso pode ser a Baía de Guanabara que no começo do ano 2000, aconteceu um desastre ecológico no mar do Rio de Janeiro. Uma refinaria de petróleo deixou vazar 1292 toneladas de óleo na Baía de Guanabara, bem perto das praias cariocas, no dia 18 de janeiro. É uma quantidade muito grande, o equivalente a quatro milhões de latinhas de refrigerante (só que cheias de petróleo) no mar.
O pior é que o vazamento atingiu os manguezais de Guapimirim, uma Área de Proteção Ambiental com fauna e flora riquíssimas, onde vivem mamíferos, peixes, crustáceos e aves. E a limpeza dos manguezais é muito difícil, porque ali existem muita lama e vegetação cerrada.

A limpeza das águas foi feita com bombas que puxam o óleo para barcos especiais. O óleo que chega até a praia é absorvido com grandes folhas de palhas. Essas são medidas que ajudam, mas não resolvem de vez a poluição.

Mas a Guanabara não ficou em paz: um novo derramamento aconteceu no dia 26 de junho, e em 25 de julho, um navio não identificado espalhou milhares de litros de óleo diesel em suas águas. O desastre foi tão grande que a Baía pode levar mais de dez anos para se recuperar.


fonte : http://www.biologo.com.br/oceano/oceano1.htm
http://www.colegioweb.com.br/geografia-infantil/vazamento-de-oleo-no-litoral

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